CEO da Connect Shopper fala da importância do gerenciamento de categorias para redes do varejo
Fátima Merlin, CEO da Connect Shopper, participou como palestrante de mais uma edição do Workshop Trade para as redes de supermercados associadas, realizado na sede da Abase, no bairro de Armação, em Salvador. A CEO da Connect Shopper falou sobre o gerenciamento de categorias mostrando que ele não é só um cronograma. “O gerenciamento de categoria envolve a conexão de todos os P’s. Ele parte da proposta de valor, conectado com o público-alvo que utiliza essa inteligência para definir o PDV em termos de ambiente, layout, o produto certo, como precificar promoções inteligentes e exposições.
Ela acrescentou que tudo isso dentro de um caso prático e aplicado “para que possamos engajar cada vez mais adeptos a essa metodologia que traz muito resultado, mais venda, mais engajamento do cliente, mais conversão, fidelidade e por aí vai”.
Questionada se para o supermercadista conseguir isso tudo fica muito difícil porque envolvem vários quesitos na seara da tecnologia, Fátima Merlin respondeu: “Olha, o bacana do gerenciamento por categoria é que ele é uma metodologia democrática, não tem restrição de tamanho, de modelo de negócio. Então ele é muito acessível a todos. O que precisa é ter disciplina e aplicar a metodologia tal como ela tem que ser. Conhecer o cliente é o maior desafio, está na atitude de proatividade, em conhecer o cliente, usar dados efetivamente para tomada de decisão”.
Fátima Merlin falou da importância da tecnologia e seus aparatos para o crescimento do negócio em todos os setores, não apenas no varejo, mas ela falou que trabalhar com pessoas e valorizando-as é de suma importância. “Eu diria assim que um dos pesos importantes são pessoas, porque no fim são elas que vão participar de todo esse processo e também de implementar essa metodologia no dia a dia do negócio, seja na área comercial fazendo melhores compras, melhor negócio e também na operação implementando a exposição do produto à precificação e tudo mais”. Ela acrescenta que o varejo é feito de gente para atender gente. “Tem um pilar de pessoas ali superrelevantes a ser considerados”.
Sobre a sua avaliação do setor supermercadista aqui na Bahia, Fátima Merlin disse: “Quando comecei praticamente nem se ouvia falar sobre o gerenciamento por categoria e hoje a gente já percebe aqui mesmo que ainda num estágio intermediário, algumas empresas engatinhando, mas você já vê isso mais inserido no dia a dia das empresas baianas. É muito positivo o crescimento do mercado varejista baiano e mostra que temos uma jornada ainda desafiadora pela frente”.